Livraria Gráfica abre as portas com foco em livros sobre livros
Novo espaço da Lote 42 integra circuito literário na Rua Barão de Tatuí e reforça a cultura editorial
São Paulo/SP ganha uma nova livraria para reforçar a cultura do livro: a Livraria Gráfica, localizada na Rua Barão de Tatuí 509.
Especializada em livros sobre livros, o novo espaço fica na entrada do Galpão Comum, dedicado à pesquisa sobre cidade e imagem. Lá acontecerá a nova edição do Curso Tatuí de Publicação.
A Livraria Gráfica é uma iniciativa da Lote 42, que também administra a Banca Tatuí e a escola de publicação Sala Tatuí, sediadas na mesma rua. O espaço integra um circuito de fomento à cultura do livro junto com outras livrarias vizinhas, como Ponta de Lança e Sentimento do Mundo.
A identidade visual da Livraria Gráfica foi concebida pela Casa Rex, responsável também pela série de livros experimentais publicados junto com a Lote 42 nos últimos dois anos (leia mais abaixo).
Entre os títulos disponíveis no espaço, destacam-se O livro de fazer livros, de Cecilia Arbolave (Lote 42); El nuevo arte de hacer libros, de Ulises Carrión (Imprenta Rescate); e Projetos Editoriais e Redes Intelectuais na América Latina, de José Luis de Diego (Moinhos).
A Livraria Gráfica está em processo de abertura experimental. Nessa fase, funciona das 10h às 19h, de segunda a sexta. Em breve, a agenda de eventos e a inauguração oficial serão divulgadas nas redes sociais da Livraria Gráfica.
Projeto
Antes de se tornar um espaço físico, a Livraria Gráfica era um projeto de Lote 42 e Casa Rex que buscava explorar novas maneiras de produzir e circular livros. Publicações experimentais eram oferecidas e confeccionadas de acordo com a demanda do público durante um período de vendas específico.
Sete livros foram publicados dessa maneira:
Deus Deus, de Deus e Twitter
A guerra contra os otomanos, de Nikola VII Zrinski, traduzido por Rogério Galindo e ilustrado por Taís Koshino
Poesia pra matar o Corona, de Lucas Lins
Na livraria com Orwell, de George Orwell, traduzido por Gisele Eberspächer
Carro preto estacionado em frente a um celeiro no meio do mato, de Ana Elisa Ribeiro, Cristhiano Aguiar e Yuri Pires
Meu querido comandante, de José Dirceu (pseudônimo), organizado por Ricardo Lísias
Este texto amplia o Boletim Tatuí nº 113. Inscreva-se para receber o conteúdo semanalmente em sua caixa de e-mails.